Menu

Pesquisar

Medicina natural, ervas e vitaminas.

Como todos sabemos, a AIDS ainda não tem cura, mas as medicações anti-retrovirais transformaram-na numa doença crônica e, até então, os pacientes deverão tomar estas medicações pelo resto da vida, assim como em outras doenças crônicas como diabetes, hipertensão, etc…

Um dos fatores mais importantes nesta terapia é a adesão ao tratamento, sendo imprescindível que o paciente não esqueça os horários das medicações e respeite as doses recomendadas. Mas somente tomar as medicações não basta, é importante também que o paciente evite a auto-medicação, pois remédios comuns como laxantes, anti-ácidos e calmantes, mesmo “naturais”, podem interferir no sucesso do tratamento, principalmente se o paciente estiver tomando os inibidores de protease.

Em recente pesquisa nos Estados Unidos quase 70% dos pacientes tomam algum suplemento nutricional a base de “vitaminas” ou “ervas”. No Brasil a história não é diferente, se observarmos os rótulos destes medicamentos ” naturais” eles parecem ser maravilhosos, dão energia, melhoram a função do sistema imune e, em alguns rótulos, ainda vem escrito que são aconselhados para pacientes com AIDS. No entanto, estas medicações não têm nenhum trabalho científico sério que comprove seus efeitos. Ao contrário, em alguns casos já foi comprovado que elas diminuem a função dos anti-retrovirais.

Uso pode levar até à falência do tratamento

Estudos científicos já demonstraram que cápsulas de alho, erva de São João, echinacea, gingko biloba e outras mais, interferem no metabolismo dos inibidores de protease causando uma diminuição dos níveis sanguíneos destas medicações e com isso podem levar ao aparecimento de resistência viral e conseqüentemente à falência do tratamento, independente da adesão do paciente. Até mesmo a vitamina E que, no caso do amprenavir, pode levar à diminuição do seu metabolismo.

Sendo assim é muito importante que o paciente com HIV/AIDS não tome nenhuma medicação, mesmo “natural”, sem o consentimento do seu médico. As vitaminas e “medicações naturais” que, às vezes prometem maravilhas, devem ser evitadas pois podem interferir no metabolismo dos remédios utilizados no tratamento da AIDS, diminuindo sua eficácia, e contribuindo para a falência do tratamento.

 

Colaboração: Dr. Marcio SerraDermatologista Sócio Titular da SBD

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

Saiba mais

O câncer de pele tem cura

Não atrase o diagnóstico

Surgiu um sinal novo? Não perca tempo! O câncer de pele, quando tratado precocemente, pode ser curado.

Saiba mais

Desenvolvido por Visana Comunicação