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Anvisa alerta sobre o uso de formol em alisamento capilar.

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Alisamento capilar

A Anvisa não registra alisantes capilares que tenham como base o formol em sua fórmula. O alerta é da Gerente-Geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. De acordo com a gerente, o formol, nas concentrações permitidas pela Agência, não tem função de alisante.

A substância só tem uso permitido em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de uso permitido 0,2%) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5%). “Todos os produtos registrados pela Anvisa que apresentam o formol na sua composição têm as concentrações da substância dentro dos limites previstos nas legislações. Quando o produto não é registrado, significa que a composição não foi avaliada, o que pode representar perigos à saúde”, explica.

Formol pode provocar câncer

O risco do formol em sua aplicação indevida é tanto maior quanto maior a concentração e a freqüência do uso, e se dá pela inalação dos gases e pelo contato com a pele, sendo perigoso para profissionais que aplicam o produto e para usuários. Josineire acrescenta que os métodos utilizados no alisamento dos cabelos não são registrados pela Agência.

“Escova Progressiva e de Chocolate, por exemplo, são métodos de alisamento capilar. São modismos, como já foram a Escova Francesa, o Alisamento Japonês, a Escova Definitiva, e etc. Todos esses métodos referem-se a alisamento de cabelo, e não são registrados na Anvisa”.

O formol é considerado cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando absorvido pelo organismo por inalação e, principalmente, pela exposição prolongada, apresenta como risco o aparecimento de câncer na boca, nas narinas, no pulmão, no sangue e na cabeça.

Produtos permitidos para alisamento

Existem outras substâncias, registradas na Anvisa, que podem ser utilizadas em alisamentos capilares. Entre elas estão o Tioglicolato de Amônio, Hidróxido de Sódio, Hidróxido de Potássio, Hidróxido de Cálcio, Hidróxido de Lítio e o Carbonato de Guanidina.

Antes de se decidir pelo alisamente, solicite ao salão verificar qual é o produto que está sendo utilizado. Aceite apenas se for um produto industrializado contendo os produtos acima mas, se for uma fórmula própria do salão, não há segurança sobre o produto, pois há o risco de conter formol.

No caso da escova progressiva, dependendo da concentração do formol, pode ainda causar a queda dos cabelos.

Outros riscos do formol

– Contato com a pele: tóxico. Causa irritação à pele, com vermelhidão, dor e queimaduras.

– Contato com os olhos: causa irritação, vermelhidão, dor, lacrimação e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis.

– Inalação: pode causar câncer no aparelho respiratório. Pode causar dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações.

– Exposição crônica: a freqüente ou prolongada exposição pode causar hipersensibilidade, levando às dermatites. O contato repetido ou prolongado pode causar reação alérgica, debilitação da visão e aumento do fígado.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa.

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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