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Epidemia de micose transmitida por gatos

O Rio de Janeiro está vivendo uma verdadeira epidemia de esporotricose, micose que antigamente pouco se ouvia falar, e que se adquiria através de machucados com galhos de árvore, farpas de madeira ou espinhos de plantas.

Hoje em dia é, na maioria das vezes, transmitida por animais doentes, principalmente os gatos.

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Os primeiros casos de transmissão felina foram observados em 1997 no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ) e o número de pessoas e animais doentes aumentou consideravelmente na última década.

Esporotricose: caroço inflamado que não melhora com antibióticos

A região da Baixada Fluminense concentra o maior número de casos, embora eles também existam em toda a região metropolitana do Rio de Janeiro, inclusive Zona Sul e Zona Oeste.

O sinal mais comum da doença é um caroço avermelhado, dolorido, que vira uma ferida que não cicatriza (foto abaixo) e aumenta em número e tamanho, apesar do tratamento com antibióticos. Algumas pessoas também apresentam sintomas articulares como inchaço, vermelhidão e dor nas juntas.

esporotricose
Imagem cedida pelo Dr. Roberto Barbosa Lima

Quem está debilitado com alguma doença como diabetes, AIDS, câncer ou alcoolismo crônico, pode ter manifestações mais graves e até atingir outros órgãos, como pulmões ou cérebro. O tratamento dura de dois a seis meses, e numa pessoa que tenha defesa normal, a doença é benigna e curada totalmente.

Animais com a micose devem ser tratados

As pessoas mais expostas são as que têm contato domiciliar e profissional com esses animais, como veterinários e donas de casa. Nesses animais a doença aparece com o mesmo aspecto que nos seres humanos, ou seja, feridas ou caroços na pele.

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O fungo causador, o Sporothrix schenckii, já foi isolado da secreção nasal, cavidade oral e unhas dos gatos, o que reforça a transmissão felina, seja por arranhadura ou mordedura. Se o animal estiver doente ele pode ser tratado com medicamentos e é preciso cuidado no seu manuseio para não adquirir a micose.

O animal morto não deve ser enterrado, e sim cremado. Se você perceber os sinais descritos acima nos animais domésticos, como cães e gatos, ou em pessoas conhecidas, procure assistência veterinária ou médica para que se possam tomar medidas de tratamento ou prevenção que diminuam o número de casos dessa micose.

O dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar corretamente as lesões que aparecem na pele.

Fonte: SBD-RJ – Dra. Rosane Orofino

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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