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A mente e as doenças da pele

Os processos de comunicação entre as células vêm sendo desvendados desde os estudos do pesquisador Hans Selye, sobre a influência do estresse no organismo, na década de 30. Nos últimos trinta anos, essas descobertas vêm aumentando muito e já permitem a compreensão de que todas as células do organismo se comunicam permanentemente.

Hoje, entende-se que o corpo tem um funcionamento holístico (integrado, completo), ligado por uma rede psicossomática (mente+corpo), na qual tudo o que se passa numa célula é imediatamente captado por todas as outras células.

Assim, o corpo mantém-se em equilíbrio adaptando-se a qualquer desarranjo em algum setor, por mínimo que seja. Este poder de adaptação é tão grande, que faz com que os órgãos possam desempenhar seu papel até quando têm apenas 30% de sua capacidade funcional.

A comunicação celular e as doenças da pele

Com base nessa comunicação holística, não há mais dúvida atualmente de que muitas doenças têm seu ponto de partida no tipo de pensamentos que a pessoa cria na mente. A vibração dos pensamentos provoca primeiramente alterações elétricas no cérebro que levam à produção de substâncias químicas pelo hipotálamo (área do sistema nervoso localizada na base do cérebro).

Estas substâncias químicas são os mediadores (mensageiros), que fazem a comunicação entre as células. O tipo de mediadores que será produzido e o que eles causarão, depende do tipo de pensamentos que está sendo gerado a cada instante.

Não se sabe exatamente, ainda, como se dá o fenômeno de vibrações se transformarem em moléculas químicas nem como estas determinam desequilíbrios nas células. No entanto, não há dúvida de que, certos estilos de pensamentos agindo sobre pessoas geneticamente predispostas, são capazes de desencadear mudanças no organismo, que se manifestam sob a forma de doenças.

Assim, há certas dermatoses (doenças da pele) que seguramente têm uma ligação muito estreita com estados emocionais, pelo menos numa significativa porcentagem de pessoas. A psoríase é o exemplo mais eloquente. Observa-se, com frequencia, que os pacientes com psoríase têm um alto nível de ansiedade. O vitiligo é outra dermatose sobre a qual o estresse exerce importante influência. A dermatite atópica, um tipo de alergia, que pode aparecer logo aos primeiros meses de vida, também contém um componente emocional intenso.

Além dessas, a dermatite seborréica, a neurodermite, a hiperidrose axilar e palmoplantar, a alopécia areata e, possivelmente, o líquen plano, a dermatite numular, a dermatite artificial (auto-escoriação) e a tricotilomania (arrancamento compulsivo de cabelos e pêlos) são outros quadros com conexão mente-pele evidente, em maior ou menor grau.

Colaboração: Dr. Roberto Azambuja – Dermatologista Sócio Titular da SBD

 

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Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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