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A respiração e a pele

A respiração é o processo pelo qual introduzimos oxigênio no organismo. Esse oxigênio é levado, pelos vasos sanguíneos, a cada célula componente de cada órgão.

O corpo tem cerca de 60 trilhões de células. O oxigênio é necessário para que as células possam transformar os nutrientes em energia.

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A pele, sendo o maior órgão do corpo, tem uma rede vascular muito vasta. Por meio dela a pele se nutre, respira, produz suor e regula a temperatura, elimina toxinas, absorve substâncias aplicadas na superfície cutânea, recebe mediadores químicos e os leva ao sistema nervoso central, conduz as células de defesa aos locais onde precisam atuar e efetua inúmeras outras ações.

Para que a pele funcione perfeitamente é imprescindível receber a quantidade adequada de oxigênio. Qualquer diminuição de seu aporte gera um estado de hipóxia e conseqüente estresse.

O ato de respirar

A respiração é o primeiro ato do ser humano ao nascer, o qual se repete incessantemente e automaticamente até o final da vida. O ato de respirar se compõe de inspiração (entrada do ar) e de expiração (saída).

Desenvolve-se gradualmente até os 18 a 20 anos de idade, passando a decrescer daí para a frente. A partir dos 50 anos, começam a instalar-se os sinais de senilidade respiratória, que tendem a surgir dez anos antes nas mulheres.

Se nada for feito contra essa queda na capacidade respiratória, a pele e todos os tecidos apresentarão sinais de envelhecimento. Para manter os tecidos em bom estado, apesar da idade, é imprescindível aprender a manter um ciclo respiratório regular.

Exercícios respiratórios, que abaixem o diafragma (músculo envolvido na respiração) apenas 1cm, aumentam em 250 a 300 centímetros cúbicos a capacidade pulmonar.

A respiração deveria ocorrer com a musculatura descontraída e ser determinada pela quantidade de oxigênio e gás carbônico no sangue, com uma freqüência de 12 a 18 respirações por minuto. Para isso são necessários movimentos de todo o tórax, abrangendo as partes inferior, a média e a superior.

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No início da inspiração, o abdome se expande para abaixar o diafragma e permitir a entrada do máximo volume de ar na base dos pulmões. No meio da inspiração, a parte média do tórax se alarga para encher a parte média dos pulmões. No final da inspiração, a parte superior do tórax se eleva levemente, para que o ar chegue até o ápice dos pulmões. Essa é a respiração completa, que deveria ser a seqüência normal na vida das pessoas.

Nota-se, porém, que há movimentos respiratórios diversos, influenciados pelo estado de espírito da pessoa a cada instante.

Quando o indivíduo está tranqüilo, a respiração se faz lenta e ritmadamente movimentando livremente o abdome. Quando está tenso, a respiração se torna superficial, curta, ofegante, feita principalmente pelo tórax. Há diferença fundamental na capacidade de oxigenação de cada uma delas. A respiração abdominal, profunda, oxigena suficientemente o sangue; a respiração torácica oxigena insuficientemente.

Cada tipo de respiração está ligado a um estado psicoemocional da pessoa. A respiração profunda ocorre no estado de calma e tranqüilidade, quando a musculatura está descontraída. A respiração torácica se dá em estado de tensão, quando a musculatura está contraída, inclusive o diafragma, responsável pelos movimentos da musculatura abdominal. Ocorre, aí, um circuito bidirecional, como tudo no organismo: o estado emocional condiciona a respiração, assim como esta modifica aquele.

Como a maioria das pessoas aprendeu a viver em estado de ansiedade e tensão, observa-se que a respiração é defeituosa em quase todos os indivíduos, que praticam inconscientemente a respiração torácica. Esta vai alimentar mais ansiedade e tensão e, com isso, seu sangue é deficientemente oxigenado e seus tecidos se ressentem dessa falta de oxigênio.

Para manter a juventude da pele

Uma respiração completa, descontraída, é condição primária para manter a pele jovem e sem rugas. Atualmente, recorre-se muito aos procedimentos cosméticos químicos, cirúrgicos e com a utilização do laser. Esquece-se que, na deficiência de oxigênio, a pele manterá seu ritmo acelerado de envelhecimento após o recurso empregado. A etapa primária, antes de qualquer desses processos, deveria ser a mudança do padrão respiratório para garantir a nutrição correta da pele.

Isso é feito tornando consciente a respiração. É preciso saber que estamos respirando. Se estivermos conscientes da respiração a maior parte do tempo, teremos controle sobre ela e poderemos mudar a respiração torácica para abdominal. A repetição consciente da respiração abdominal vai ser automatizada e transformar-se no modo natural de respirar. A partir daí, pode-se praticar a respiração completa e aumentar a capacidade respiratória.

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Efeito emocional da respiração

A respiração consciente tem outro efeito importante para o organismo. Quando se respira profundamente, aumenta-se a produção de endorfinas, que são hormônios mediadores da estimulação da imunidade, do estado de bem-estar e da diminuição da dor. Assim, a prática da respiração abdominal corta o ciclo da ansiedade e favorece o bom funcionamento da pele pela redução do estresse.

Além disso, o controle voluntário da respiração liga o indivíduo no que está se passando em seu corpo no momento presente, ou seja, no aqui e agora. Isso lhe amplia a consciência, dá-lhe plena atenção e modula o sistema imunitário pela produção de um estado bioquímico que facilita o fluxo natural da vitalidade do organismo.

Colaboração: Dr. Roberto Azambuja – Dermatologista Sócio Titular da SBD

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Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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