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Leucoplasia pilosa oral

A leucoplasia pilosa oral é uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e caracteriza-se pela formação de uma placa esbranquiçada, normalmente unilateral e localizada na borda lateral da língua. Apresenta, na sua superfície, vilosidades microscópicas semelhantes a pêlos e, ao contrário da candidíase, não pode ser retirada com uma espátula. Em alguns casos pode ser bilateral e/ou acometer o dorso da língua e da mucosa jugal (parte interna das bochechas).

Considerada um marcador dermatológico para a infecção pelo HIV, a leucoplasia pilosa oral era um indicador de mau prognóstico, mas este quadro mudou completamente com o tratamento anti-retroviral atual.

Esta leucoplasia já não é uma infecção exclusiva dos pacientes com HIV/AIDS e pode ser observada também em usuários de drogas e pacientes transplantados em uso de imunossupressores.

O tratamento pode ser feito com o uso local de ácido retinóico ou por cauterização química com ácido tricloroacético, procedimento que deve ser realizado apenas por médicos, devido aos riscos de queimaduras pelo ácido.

 

Colaboração: Dr. Marcio SerraDermatologista Sócio Titular da SBD

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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