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Sífilis e HIV

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada por um microorganismo, a espiroqueta, denominado Treponema pallidum.

Ultimamente, temos visto um aumento da incidência da doença, o que nos leva a crer que possa estar ocorrendo, por trás deste fato, o aumento de outras DSTs, como a infecção pelo HIV/Aids.

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A infecção por sífilis aumenta significantemente a sensibilidade à infecção pelo HIV, e o tratamento da DST em pacientes co-infectados pelo HIV pode tornar-se complicado. O sucesso do tratamento vai depender da integridade do sistema imunológico da pessoa co-infectada.

Embora a sífilis tenha tratamento, ela pode aumentar em 3 a 5 vezes a possibilidade de transmissão do HIV, e pode causar vários efeitos adversos, principalmente em gestantes causando sérios problemas nos recém-nascidos.

Manifestações clínicas da sífilis

Normalmente, os primeiros sintomas da sífilis se caracterizam por úlceras (feridas) na região genital, geralmente indolores, também chamadas de “cancro”, e que podem regredir espontaneamente mesmo quando não tratadas.

Esta fase é denominada de sífilis primária, ou recente. Indivíduos não tratados podem evoluir para sífilis secundária, quando podem ocorrer lesões avermelhadas na pele, palmas das mãos e plantas dos pés. Nesta fase podem aparecer sintomas sistêmicos como febre, dor de cabeça, cansaço, e dor no corpo.

Na fase primária, o diagnóstico diferencial deve ser feito com doenças que causam lesões na genitália, como o herpes simples. A fase secundária deve ser diferenciada de doenças exantematosas, como o sarampo e a rubéola.

Em ambos os casos, é muito importante o exame médico, e a confirmação diagnóstica laboratorial, através de exame de sangue, que inclusive auxilia na comprovação de cura.

Quando há co-infecção pelo HIV, estes indivíduos podem abreviar o tempo entre o aparecimento da sífilis primária e secundária, e em alguns casos podemos encontrar pacientes com estes quadros superpostos.

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A infecção pelo HIV, também pode fazer com que o paciente evolua mais rapidamente para a fase terciária da doença, com lesões cutâneas mais profundas e que podem deixar seqüelas, além de poder afetar os olhos com maior freqüência, e atingir com mais facilidade o sistema nervoso central, causando a neuro-sífilis.

Tratamento

O tratamento é feito com antibióticos e pode ser semelhante ao dos pacientes imunocompetentes, mas alguns trabalhos aconselham doses mais elevadas ou tratamentos mais prolongados em pacientes com HIV/Aids, do que os esquemas terapêuticos normalmente recomendados.

Colaboração: Dr. Marcio SerraDermatologista Sócio Titular da SBD

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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