Menu

Pesquisar

Bronzeamento artificial: o arriscado e o seguro

Estava pensando em manter a cor do verão com sessões de bronzeamento artificial? Afinal de contas qual a verdade sobre as câmaras de bronzeamento?

Quem oferece o serviço diz que essa é uma forma de bronzeamento menos agressiva do que a radiação solar, que a pele não fica nem vermelha e que, por isso, faria menos mal.

O artigo continua logo abaixo…

Continue a leitura

Os dermatologistas afirmam: o bronzeamento artificial predispõe ao câncer da pele e ao envelhecimento cutâneo.

E agora, em quem acreditar? Nos dermatologistas, é claro!

As câmaras de bronzeamento são uma fonte de radiação ultravioleta A (UVA) potente e o UVA é o principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, além de também predispor ao câncer.

bronzeamento artificial
Câmara de bronzeamento: risco para a pele

O UVA penetra profundamente na pele alterando fibras elásticas e colágenas, provocando rugas, perda da elasticidade e manchas.

Por quê a pele não fica vermelha após o bronzeamento artificial?

Não ficam porque o responsável pela vermelhidão da pele é a fração B da radiação ultravioleta (UVB), principal agente causador do câncer da pele, cuja presença nas câmaras de bronzeamento é menor. O fato da pele não ficar vermelha não significa que ela não esteja sendo danificada e, este dano, só vai aparecer daí a alguns anos.

Portanto, as pessoas que hoje buscam as camas bronzeadoras por motivos estéticos, na verdade estão provocando o envelhecimento precoce da pele e em breve pagarão o caro preço do fotoenvelhecimento, com surgimento das lesões características da pele envelhecida, prejudicando a sua aparência futura e predispondo-se ao surgimento do câncer da pele.

Auto-bronzeador é opção segura

Os auto-bronzeadores, são cremes ou locões com dihidroxiacetona, substância que provoca uma reação química na pele, escurecendo-a. Esta reação provoca a pigmentação da camada mais externa da pele (camada córnea), dando uma cor semelhante à do bronzeamento.

O artigo continua logo abaixo…

Continue a leitura

Os produtos não estimulam a produção da melanina, pigmento que dá a cor natural da pele portanto, na verdade, não estão bronzeando, apenas tingindo a camada córnea.

Não causam mal algum, a não ser naqueles que tenham alergia ao produto. O inconveniente é que, em algumas pessoas, a coloração resultante não fica muito natural, por isso recomenda-se experimentar o produto em uma pequena parte da pele para ver se a cor fica boa e aí então aplicar no resto do corpo.

O produto deve ser reaplicado em intervalos que variam de 2 a 5 dias para se manter a cor, e são uma boa opção para aqueles que não dispensam uma “corzinha” no verão mas querem manter a pele saudável.

Se for usar na face, o ideal é preferir aqueles que indiquem ser livres de óleo (oil free), para evitar o surgimento de cravos e espinhas.

Os auto-bronzeadores não devem, entretanto, ser confundidos com protetores solares, a não ser que possuam a indicação de que possuem filtros solares associados ao produto e com FPS maior ou igual a 15. Saiba mais sobre filtros solares e FPS.

.

Publicado por: Dr. Roberto Barbosa Lima – Dermatologista Titular da SBD
Site da clínica: www.barbosalima.com.br
Instagram: @dr.robertobarbosalima

.

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

Saiba mais

O câncer de pele tem cura

Não atrase o diagnóstico

Surgiu um sinal novo? Não perca tempo! O câncer de pele, quando tratado precocemente, pode ser curado.

Saiba mais

Desenvolvido por Visana Comunicação