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Porque a contaminação dos jovens voltou a crescer?

Na Europa e Estados Unidos, foi constatado que a AIDS tem crescido assustadoramente entre jovens e adolescentes. A doença se proliferou além dos limites dos, até então denominados, “grupos de risco”, e tem avançado muito também entre mulheres e adultos com mais de 50 anos, de ambos os sexos.

Outro fator também preocupante é que, aqueles “grupos de risco” que vinham mantendo uma queda constante nos índices de contaminação, voltaram a se contaminar, principalmente homossexuais jovens do sexo masculino e usuários de drogas.

No Brasil, as estatísticas vêm de encontro a esta tendência mundial. Apesar do avanço no tratamento e a diminuição do número de mortes por AIDS, os remédios atuais causam muitos efeitos colaterais, diminuindo sensivelmente a qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e ainda levando à morte.

O “coquetel” não é a cura

Um fator que contribuiu muito para este quadro foi a propaganda, veiculada há cerca de cinco anos, do famoso “coquetel” que, até hoje, passa a imagem de que, agora, a AIDS tem cura. Com isso, as campanhas de prevenção diminuíram ou praticamente sumiram, sendo re-editadas em períodos de festa como Carnaval e Ano Novo, como se somente nestas épocas as pessoas fizessem sexo e se contaminassem.

Além disto, a tão prometida educação sexual nas escolas não aconteceu. Falar sobre sexo continua sendo o mesmo tabu de anos atrás, o que se reflete no grande número de adolescentes grávidas e, o pior, algumas, além de grávidas, contaminadas pelo HIV.

Devido ao advento dos medicamentos que combatem o vírus, a maior parte dos jovens, atualmente, ainda não têm amigos que morreram de AIDS e/ou não têm conhecimento dos que estão soropositivos, ao contrário da geração que hoje beira os 40 anos e que viveu o ” boom” da AIDS.

Hoje em dia, os índices de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente sífilis e gonorréia, estão alarmantes, o que demonstra a desinformação das pessoas que, em sua grande maioria, não têm praticado o “sexo seguro”.

Como mencionado anteriormente, a doença avançou e ultrapassou os limites dos antigamente chamados “grupos de risco”. Corre-se o perigo de que ocorra um novo “boom” da doença e, para agravar, por um vírus mais agressivo e resistente aos antivirais disponíveis.

A AIDS tem tratamento, mas ainda não tem cura. Os remédios disponíveis no mercado causam inúmeros efeitos colaterais como, a lipodistrofia, o diabetes, a insuficiência cardíaca, a osteoporose, etc… e, como têm que ser utilizados indefinidamente, não sabemos o que eles poderão causar daqui a dez anos.

Sendo assim, é sempre bom lembrar uma campanha que foi veiculada quando começaram a surgir os primeiros efeitos colaterais do “coquetel”: O melhor tratamento para a AIDS, ainda é não se contaminar.

 

Colaboração: Dr. Marcio SerraDermatologista Sócio Titular da SBD

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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