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Transplante de cabelos: saiba quem deve realizar o tratamento

Alopecia androgenética é uma doença hereditária na qual há forte influência dos hormônios sexuais masculinos. Teoricamente, o tratamento ideal seria a correção do defeito genético. Entretanto, como isto não é ainda possível, os tratamentos são focados no componente hormonal.

Algumas vezes, todavia, o quadro já se instalou de tal forma que não é mais viável o tratamento clínico. Para estes casos, o transplante de cabelos pode ser uma opção.

alopécia e transplante de cabelos

Alopécia androgênica

 Como é realizado

A cirurgia consiste em remover fios da parte posterior do couro cabeludo (região occipital), que não sofrem a ação hormonal, transplantando-os para as áreas calvas. O processo é usualmente realizado sob anestesia local com ou sem sedação, em centro cirúrgico.

O tratamento envolve uma grande equipe altamente especializada. O cirurgião e seu auxiliar removem a pele com os cabelos da região occipital e os entregam a um terceiro auxiliar que, com o auxílio de lupas e outros instrumentos, separa os folículos pilosos em grupos com um, dois ou três cabelos.

Posteriormente, estes são enxertados nas áreas calvas de modo a manter a naturalidade destes. Folículos com 3 fios são colocados mais para trás, onde é necessário um maior volume, e com 1 e 2 fios mais na frente, para um melhor resultado estético, evitando o aspecto de “cabelo de boneca”.

Atualmente, a posição dos fios é uma preocupação do cirurgião, que os posiciona da maneira mais natural possível. Caso isto não seja observado, os cabelos podem ficar constantemente despenteados.

A taxa de sucesso da cirurgia tem progressivamente crescido. Mesmo assim, é comum muitos dos enxertos não se adaptarem ao local transplantado. Complicações sérias são extremamente raras quando o transplante é realizado com equipes especializadas.

Quem tem melhor resultado?

O paciente ideal para fazer um transplante de cabelos é aquele que ainda tem uma área pequena de calvície, que tem cabelos escuros e grossos (oferecem maior volume e melhor resultado estético) e com uma boa área doadora pois, geralmente, são necessárias mais de uma sessão de tratamento.

As grandes limitações da técnica são: a necessidade de múltiplas sessões em muitos casos, a dificuldade de oferecer volume às áreas transplantadas e o alto custo do procedimento. Planos de saúde não cobrem este tipo de tratamento e, por ele ser demorado e envolver uma equipe numerosa, altamente especializada em termos técnicos e de instrumental, seu custo costuma ser proibitivo para a maioria das pessoas.

Antes de decidir pelo transplante de cabelos

Este tratamento é uma alternativa radical que visa à satisfação estética das pessoas que sofrem com a alopecia androgenética avançada. Certamente, o ideal é iniciar o tratamento antes da calvície se instalar ou pode ser melhor assumi-la.

Antes de realizar um transplante, procure indicações com quem já se submeteu ao tratamento e peça para ver fotos com os resultados de antes e depois. A calvície é uma característica natural e um transplante mal indicado ou mal feito, pode ser estéticamente mais incômodo que a própria “careca”.

Vale ressaltar que, mesmo tendo se submetido ao transplante, o paciente deve fazer o tratamento clínico, para evitar que outros fios evoluam para a calvície, deixando apenas os fios transplantados no local, o que resultará em um aspecto esteticamente inadequado.

Antes de se decidir, não deixe de ler sobre o tratamento clínico da alopécia androgenética.

Dr. Roberto Barbosa Lima

Médico Dermatologista

Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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